segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Coeficiente de Inteligência, Coeficiente emocional, os dois ou meio-a-meio?

A ênfase dos processos de recrutamento de pessoal em empresas de alta tecnologia como processamento de dados foi sempre no quesito coeficiente de inteligência.

A sigla QI designava nessa época ao mesmo tempo o coeficiente de inteligência e paradoxalmente o famoso "quem indica" onde, o indicado podia ou não ter aptidões para o cargo. Podia ate' ser inteligente, mas, não estava descartada a admissão de idiotas e ate' imbecis.


Como sempre ocorreu ao longo da revolução industrial as ondas de novas técnicas de recrutamento e seleção de pessoal se alteraram ao sabor das necessidades de produtividade das empresas e foram surgindo "novas técnicas" e novas caras dentro dessa área da administração que foram alterando as abordagens, normas e procedimentos das organizações, sempre "baseadas na ciência administrativa" com ramificações na psicologia e outras matérias coadjuvantes.

A grande guinada dos últimos tempos, entretanto, foi a troca, ou pelo menos a ênfase dada ao QE, coeficiente emocional, em detrimento do QI, coeficiente de inteligência.


Nos processos seletivos a busca era pela estabilidade emocional do individuo um processo seletivo, no mínimo, subjetivo, que, na duvida, entre um gênio irritado com tanta mediocridade e erros pendia para o incompetente estável ou pelo menos aparentemente mais estável emocionalmente que demonstrasse poder conviver pacificamente com uma situação de caos instalada.

Os processos de avaliações passaram a acompanhar tal norteamento e, de cara, foram descartados na contagem de pontos valida para promoções cursos de formação e especialização com mais de 10 anos como se as decisões dos empregados antigos pudessem ser tomadas sem esse embasamento e, pior, como se a organização pudesse ter sobrevivido ate' então sem essa mão-de-obra e sobretudo sem a competência dela. O não reconhecimento desses diplomas evidentemente fazia parte de uma obvia redução dos níveis salariais mais facilmente suportado pelos jovens do que pelos mais experientes e mais velhos.

Com isso, QE passou a ser a "bola da vez" dos especialistas em recursos das pessoas, nome que cuidou ao "recursos humanos" que sempre esteve mais para "recursos desumanos". Sistemaspassaram a permitir processos de avaliações precedidos por auto-avaliacoes cuja gestão passou a ser do próprio funcionário. Porem os quesitos que serviam de base para as avaliações continuavam subjetivos. As pontuações passaram a ter ponderação cada vez maior na opinião das chefias cujo arbítrio, incontestável, irrecorrível, era ainda ungida de generosas gratificações de função que na maioria das vezes dobravam o valor dos seus salários.

Gestores incompetentes deixaram funções técnicas para onde tinham sido alavancados em função de seus QIs e passaram a exercer muitas vezes com incompetência monótonas funções gerenciais as quais detestavam e os deixavam frustrados.

Renovações de pessoal passaram a ser feitas com base em refugos de concursados de organizações mais ousadas em termos de pagamento de salários iniciais e instalou-se uma mentalidade nos mais novos da empresa de "concurseiros contumazes" já que as plataformas salariais foram aviltadas por decisores incompetentes das áreas de RP ou RH como queiram.

Resultado: - O turn over desses jovens acelerou nas organizações num processo de troca de empregos maior que a troca de cuecas...




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