sábado, 12 de fevereiro de 2011

Ajuda ao Egito. Como países como Inglaterra e França podem ajudar de imediato.

Países como Inglaterra e França são sempre os primeiros a se manifestar quando ocorrem fenômenos políticos mundiais como os que estão ocorrendo no mundo árabe.

O povo egípcio luta para ter de volta a sua identidade árabe e praticamente parou sua economia já debilitada até que conseguiu à custa de muitas vidas a renúncia do ditador.

As TVs de todo o mundo reverenciam a luta do povo e, ao mesmo tempo, alertam para os prejuízos econômicos decorrentes da estagnação da nação egípcia nesse momento de mudança. 

Inglaterra e França anunciam intenção de ajudar o Egito, hoje entregue a uma junta militar.

Nem quero comentar aqui a ajuda americana que, desde o antecessor do ditador deposto está mais para "suborno" do que para ajuda, suborno esse que praticamente foi enfiado no bolso pelo ditador deposto e que o governo suiço que sempre se calou diante da orgia financeira de seus bancos (na manutenção e proteção de contas secretas) hoje se manifesta (compulsoriamente) favorável ao congelamento das contas do ditador.

Nós, no Brasil, já estivemos também entregues à juntas militares e isso muito recentemente para não dizer concomitantemente com o próprio Egito, já que eles sempre estiveram sob o jugo militar, (pelo menos por alguns anos) e sabemos bem como é lento esse tal processo de transição política quando se está refém de ditadores.

Para dizer a verdade, até hoje ainda tropeçamos em gente que comemora a data de início da ditadura militar no Brasil como se tal período sombrio fosse algo épico e glorioso.

Essa é a encrenca que o Egito vai começar agora a experimentar e ter que resolver, encrenca agravada pela sua situação geográfica bem no centro do olho de um furacão geopolítico, religioso, financeiro e com pesadas influências  vindas de fora do país, especialmente dos países que sempre se locupletaram com os tesouros milenares, e com a própria cultura milenar árabe como os números arábicos, a álgebra só para citar os aspectos matemáticos das usurpações científicas.

Uma coisa muito mais complicada que nosso processo lento, concedido, regado por uma anistia ampla, geral e irrestrita de abertura política.

O termo abertura política por si já retrata a situação em que nos encontrávamos. Como gado cercado e, de repente, uma porteira, uma abertura. Política.

Mas voltando ao tema da ajuda para encerrar esse papo, a Inglaterra e a França poderiam sim ajudar o Egito.

Poderiam simplesmente devolver ao Egito todos os tesouros milenares da cultura daquele país que foram objeto de saques inescrupulosos de outrora e que hoje ficam hipocritamente expostos nos museus ingleses e franceses como troféus e sobretudo como fontes de rendas turísticas obviamente caracterizam um saque turístico do país de origem desses tesouros, o próprio Egito!

As provas:                      Na França:


Na Inglaterra:



Essa é a oportunidade de o povo inglês e francês e também nós, brasileiros e todos os povos do mundo  também manifestar o repúdio aos roubos perpetrados por seus governantes de outrora e fazerem suas passeatas a favor da devolução imediata de forma que os processos administrativos que rolam na ONU não tenham que ficar tramitando por burocratas da diplomacia internacional em sua sede em Nova Iorque.

Sites como o REDE HISTÓRIA (rede social da história)  http://historica.me/forum/topics/o-egito-esta-correto-em já discutem o tema da repatriação dos tesouros do Egito e você, que lê este meu artigo deve também participar dando sua opinião. Sites como o site português, denominado Boas Notícias:

 http://www.boasnoticias.pt/index.aspx?p=MenuDetail&MenuId=4213&ParentId=20

Já informam decisões éticas de direções de Museus de repatriação voluntária de artefatos históricos do Egito.

Outros sites também discutem o tema e a oportunidade de ajuda ao Egito é agora!

Se França e Inglaterra, de fato, quiserem ajudar a estruturar um Egito democrático e neutro naquela região poderão começar pela devolução dos objetos roubados e, a título de compensação pelo longo tempo de sequestro ilegal desses bens públicos do povo egípcio deveriam repassar toda a tecnologia inerente à preservação dessas relíquias.

Devolvidos os tesouros egípcios ao Egito aí sim. Aquele país terá um fluxo turístico que renderá divisas talvez suficiente para o país se ajustar sem necessidade de chapéu na mão.

* * * 

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Um comentário:

  1. -------Mensagem original-------

    De: JOSÉ CLÁUDIO BRUNO
    Data: 21/2/2011 23:14:16
    Para: Anivaldo Pedro Cobra
    Cc: embegito@opengate.com.br; Gleisi Helena Hoffmann Senadora; Gleisi Hoffmann Senadora; Vanessa Grazzziotin Senadora; Eduardo Suplicy Senador

    Assunto: Como países podem ajudar um país sem qualquer dispêndio financeiro.

    Sua idéia é ótima e altamente pertinente.

    Valeu mesmo sua contribuição. Enquanto não se decidem por devolver que paguem o justo royatie, inclusive os atrasados pela exploração que houve até então.

    E junto com a devolução acho que AINDA cabe uma indenização pela apropriação indébita até então exercida.

    Esse é o grande barato que existe nas iniciativas que são raras e a internet na minha opinião é o instrumento mais democrático para os simples mortais como nós nos manifestarmos.

    Peço que faça o comentário no final do artigo no Blog onde tem um formulário próprio justo para enriquecer o
    artigo.


    JOSÉ CLÁUDIO BRUNO
    Piscina Infinita
    É a sua piscina elevadª ao infinito
    http://www.piscinainfinita.com.br

    Date: Mon, 21 Feb 2011 20:33:27 -0300
    From: ap.cobra@terra.com.br
    To: tioburuno@hotmail.com
    Subject: Res: Como países podem ajudar um país sem qualquer dispêndio financeiro.

    Bruno,

    Tens razão.

    Estou de acordo, em tese, com sua propositura.
    Apenas acho que, enquanto não se devolve ao Egito tais obras, por razões de segurança física e outras que se possa alegar, salientando-se o fato que nos países em que se encontram (usurpadas) há maior ocorrência turística etc, que se estipulasse um royalty sobre as obras de arte que se encontram além mar, e que esse valor fosse estipulado pelo governo Egípcio e mais duas nações, com o assentimento das Nações Unidas, s,m,j.




    -------Mensagem original-------

    De: JOSÉ CLÁUDIO BRUNO
    Data: 21/2/2011 18:35:22
    Para: Marcus Vinícius Arantes
    Assunto: Como países podem ajudar um país sem qualquer dispêndio financeiro.

    Marcus.

    Não consigo aguentar esse discurso hipócrita sempre dos mesmos países interessados em "ajudar" outros a se reequilibrarem ou política, ou financeira ou economicamente.

    No caso do Egito, Inglaterra, França, Alemanha, justo os três países que sempre acharcaram e colonizaram quando não invandiram e roubaram à vontade, agora, discursam propósitos de "ajudar" o Egito.

    Por isso fiz um comentário no meu Blog no qual apresento uma solução simples de ajuda e que convido a você e outros piumhienses (via cópia oculta) a ler, comentar (no blog) e divulgar.

    O endereço é

    http://tioburuno.blogspot.com/2011/02/ajuda-ao-egito-como-paises-como.html

    Falow.

    JOSÉ CLÁUDIO BRUNO
    Piscina Infinita
    É a sua piscina elevadª ao infinito
    http://www.piscinainfinita.com.br

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